segunda-feira, 1 de março de 2010

Review: God of War: Chains of Olympus (PSP)

Review: God of War: Chains of Olympus (2008, PlayStation Portable)

Um dos maiores caçaniquel que a sony conseguiu produzir esta de volta com uma aventura inédita para o nosso querido e super desvalorizado portátil, alem de que, mesmo sendo um ótimo console com dezenas de ótimos títulos, boa parte dos donos só pensam em comprar o console praticamente por dois jogos: PES20XX e o nosso querido e overrated God of War: Chain of Olympus.

O enredo do jogo não deixa a desejar como já é de prol nos outros títulos, nesta aventura você encarna mais uma vez em nosso anti-heroi preferido só que ao invés de procurar apenas brutalidade, sangue e vingança, neste jogo você sai a procura de sua filha que se perde entre o submundo, isso sem contar os desafios que nosso herói tem que superar durante o jogo enquanto ele se lembra de seu passado abismal e apocalíptico.

Os gráficos do jogo conseguem beirar a qualidade gráfica das versões de Playstation 2, o que é de fato surpreendente, primeiramente por se tratar de um portátil e segundo pelo jogo estar em uma mídia menor (pelo menos no tamanho) do que um mini DVD (mídia utilizada principalmente pelo Game Cube por exemplo). Kratos possue centenas de frames perfeitos, tanto na hora dos combos massacrantes como na parte mais critica de um game: O zoom. E falando em Zoom, o jogo consegue trabalhar muito bem essa função, ao longo dos movimentos realizados através dos cenários a câmera vai se “adaptando” automaticamente ao seu ângulo o que nos tira aquela sensação de “sufocamento” que alguns jogos em terceira pessoa nos trazem, isso sem contar a ajuda na jogabilidade que isso nos proporciona. O único defeito, mesmo mínimo, mas perturbador ao longo do jogo é o efeito fantasma, onde ao mudar de ângulo com o personagem a câmera se perde em algumas partes e acaba atravessando alguns objetos dos cenarios e até alguns inimigos para acertar seu ângulo sobre o herói, nada que atrapalhe muito mas que incomoda suficientemente, principalmente na hora de encontrar algum objeto escondido ou realizar algum pluzze para avançar pelo jogo.

Pluzzes estes que conseguem aumentar de forma ampla a diversão e a dificuldade do jogo, alem do que, sair batendo e executando os inimigos mais cruéis da era mitológica utilizando dezenas de combos variados e violentas formas de execução não fazem um jogo completo! Os pluzzes geralmente conseguem ser bem desafiadores em alguns casos, são estatuas que devem ser quebradas, alavancas puxadas, passagens secretas...e enquanto voce quebra a cabeça para concluir seu objetivo monstros tratam de tentar te tirar do caminho sem a menor piedade o maior exemplo disso foram os mestres do jogo, que ficaram excepcionais, logo de cara você já se depara com um gigantesco Basilisco nos mostrando o que esperar do jogo logo no começo de nossa aventura. Um prato cheio para os amantes de desafios envolvidos por um bom enredo principalmente se for misturado com as dificuldades Hard ou Extra Hard.

As dificuldades do jogo são divididas em quatro estilos, alterando drasticamente o jogo dependendo do modo escolhido, como no modo Mortal (Easy) em que os monstros aparecem em menor quantidade e atacam com bem menos agressividade, alem dos chefes que possuem uma menor resistência e facilitam muito o uso dos “finish combos” (onde voce pode finaliza o inimigo realizando a squencia que fica em evidencia sobre a cabeça do inimigo ao receber determinada quantidade de dano, levando o monstro muitas vezes a uma morte totalmente brutal). Alem das dificuldades iniciais ainda existe uma dificuldade extra, o God Mode (Very Hard) que é liberado após voce concluir o jogo ao menos uma vez em qualquer dificuldade, um presentão para os gamers Hardcore.

Para aumentar ainda mais o fator replay, o jogo alem do modo liberavel o jogo ainda possue um modo de desafios chamado Hades que é liberado ao finalizar o jogo pelo menos uma vez (do mesmo jeito que o God Mode), neste modo voce libera novas roupas e mais alguns extras ao passar por desafios que variam dês de quebrar objetos em um determinado tempo ou matar uma quantidade X de inimigos usando determinadas habilidades. Para completar o gameplay e ajudar muito no fator replay o já conhecido sistema de upgrades de armas e habilidades continua o mesmo, utilizando as red orbs pegas nos inimigos derrotados ou objetos destruídos e encontrados durante as telas

Com seus gráficos magníficos, jogabilidade impecável e enredo de tirar o fôlego Chain of Olympus consegue ser um dos melhores do portátil e sem duvida consegue bater de frente com os outros títulos de Playstation 2 sem deixar a desejar.

Avaliação:
Gráficos: 10
Jogabilidade: 9
Som: 10
Diversão: 9
Replay: 8
Enredo: 9
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Nota final: 9,5
-
Comentário final: Não é pra menos que é considerado o melhor jogo de psp!

Pontos fortes: Graficos, Jogabilidade...Kratos.

Pontos fracos: Fator replay mesmo sendo útil não é suficiente e após terminar o jogo é um pouco raro de ter vontade de jogar o jogo por horas e mais horas.


Video:

Um comentário:

Matt Harrison disse...

Muito bom o texto, como de costume. Só precisa tomar mais cuidado com a revisão, igualmente como de costume. xD

Mas enfim, o jogo parece ser interessante, e realmente tem gráficos incríveis para o portátil da Sony.

Só não acho GoW uma série tão boa quanto falam.